Encenação da Paixão e Morte de Jesus Cristo
Guaíra-SP
2013
Revivendo
o Calvário 16ª Edição
Dia 29-03 (sexta-feira) - Estádio Municipal José
Zuquim Nogueira,
apresentação para o público ás 20h00.
O que é a Paixão de Cristo
A paixão de Cristo é a narrativa do calvário de Jesus Cristo desde o momento em que ele é preso no
Monte das Oliveiras, após a realização da última ceia
com os apóstolos, até a sua morte na cruz.
Na
mesma noite em que é preso sob ordem de Caifás, o sumo sacerdote e maior
autoridade do povo judeu, ele é julgado de forma sumária pelo Sinédrio,
conselho dos anciões e suprema corte judaica.
Acusado
de blasfemo por se apresentar como o Rei de Israel, Jesus é condenado à morte.
Como
a região da Judéia estava sob domínio do Império Romano, caberia a Pôncio
Pilatos, autoridade máxima romana na região, aplicar a punição. Pilatos, em
função da proximidade da Páscoa, ofereceu a possibilidade de suspensão da
condenação de Jesus, mas a multidão que estava no local incitada pelos
sacerdotes preferiu que a liberdade fosse dada a Barrabás, um ladrão e
assassino também condenado à morte.
A
partir da sentença proferida de forma definitiva por Pilatos, Jesus teria
passado pelos flagelos que os romanos impunham aos condenados. Entre eles, ser
açoitado pelo flagellum taxillatum,
espécie de chicote com três ramais que terminavam em bolas de metal com relevos
e unidas por arame, e carregar até o local da crucificação a trave horizontal
da cruz.
A
paixão de Cristo é principalmente essa passagem das últimas horas da vida de
Jesus, da última ceia até a sua morte na cruz, quando seu sofrimento teria sido
uma prova de sua doação total e incondicional para redimir os pecados da
humanidade, segundo os preceitos da Igreja Católica.
Mas os eventos da Semana Santa rememoram
outros acontecimentos importantes em torno da paixão de Cristo.
Eles
começam no domingo de Ramos que relembra a chegada de Jesus a Jerusalém, na
semana da Páscoa judaica. Para receber Jesus, que vinha da Galiléia, o povo
teria cortado ramos de árvores e folhas de palmeiras para forrar o chão onde
ele teria passado montado num jumento.
Também segurando folhas de palmeiras, parte da
população de Jerusalém o teria saudado como rei dos judeus, filho do rei Davi e
messias.
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